Novidades no CLion 2025.1

O CLion Nova agora oferece suporte correto a arquivos de cabeçalho e de código-fonte que não estão incluídos em um projeto e não são usados durante o processo de build. Isso significa que você obtém a funcionalidade completa de análise e assistência de código ao trabalhar com esses arquivos, assim como com os arquivos de projeto normais.

Por exemplo, talvez você queira abrir um arquivo .cpp que não esteja incluído no seu projeto apenas para editar alguns trechos de código. Agora você pode fazer isso enquanto se beneficia de todos os recursos essenciais disponíveis, como formatação de código, assistência para digitação, complementação de código e muito mais.

A implementação atual abrange a maioria dos usos, e também planejamos coletar feedback para abordar alguns casos menos comuns.

Agora você pode obter realce de sintaxe, avisos, sugestões de complementação de código e outros recursos fornecidos pelo clangd ao trabalhar com arquivos-fonte do Objective-C.

Como esse ainda é um suporte básico, alguns recursos, como as teclas inteligentes e as refatorações do editor, podem não funcionar. Além disso, o CLion Nova pode não tratar corretamente os arquivos de cabeçalho do Objective-C. Se você estiver interessado no suporte completo para Objective-C no CLion Nova, siga ou vote a favor do CPP-37281.

O CLion Nova agora oferece suporte ao uso dos frameworks de teste GoogleTest e Catch2 em projetos Bazel.

Para saber mais sobre os conceitos básicos de testes de unidade e como usar as ferramentas de teste no CLion, leia nosso tutorial.

Os renderizadores Qt, também conhecidos como pretty printers Qt e auxiliares de depuração Qt, permitem que você visualize variáveis Qt, como QString, QList e QByteArray, em um formato legível por humanos. Isso torna muito mais conveniente o desenvolvimento e a depuração de aplicativos criados com o framework Qt.

Esse recurso está habilitado por padrão. Você pode desabilitá-lo através destas etapas:

1. Acesse Settings | Build, Execution, Deployment | Debugger | Data Views | C/C++ | Renderers.
2. Clique em Download... ao lado do campo Qt renderers.
3. Quando a janela Download Qt Renderers for exibida, clique em Download Qt Renderers. Quando o download for concluído, o caminho será especificado automaticamente.
4. Clique em OK.

Observe que os renderizadores Qt ainda não funcionam com toolchains remotas e WSL.

Além do LLDB incluído, que atualmente é a v19.1.3, agora você pode usar um LLDB personalizado ao trabalhar no macOS ou no Linux. Isso permite que você escolha a versão do LLDB mais adequada aos requisitos do seu projeto.

Acesse Settings | Toolchains e selecione a opção Custom LLDB executable no campo Debugger. O CLion tentará encontrar automaticamente o LLDB personalizado instalado no sistema. Você também pode especificar seu local manualmente.

As limitações atuais:

• LLDBs personalizados ainda não funcionam com as toolchain WSL, Docker ou Remote Host.
• LLDBs personalizados estão disponíveis para macOS e Linux, mas atualmente não são compatíveis com o Windows.

Ao depurar um aplicativo de visão computacional ou de ML que usa o OpenCV, você pode visualizar matrizes OpenCV como imagens. O CLion 2025.1 amplia essa funcionalidade, permitindo que você visualize matrizes de dois canais, como cv::Mat m(2, 3, CV_8UC2), como imagens.

Para visualizar uma matriz OpenCV de dois canais no seu código como uma imagem, selecione o painel Threads & Variables do depurador, navegue até a matriz e clique em View as image.

Os renderizadores Natvis, ou visualizadores Natvis, permitem que você defina regras de visualização para diferentes tipos de dados ao trabalhar com o depurador MSVC. Anteriormente, o CLion só podia carregar arquivos .natvis de um diretório de projeto, o que não era suficientemente flexível, especialmente quando se usava o Git ou outros sistemas de controle de versão. Agora, você pode especificar um local personalizado para seus arquivos .natvis.

Acesse Settings | Build, Execution, Deployment | Debugger | Data Views | C/C++ e adicione um diretório adicional com os renderizadores Natvis. Você pode saber mais sobre como trabalhar com arquivos Natvis na documentação.

Ao depurar projetos STM32, agora você pode usar o servidor de depuração ST-LINK, que foi projetado especificamente para chips STM32. Ele contém apenas as configurações mais básicas e essenciais, simplificando o processo de configuração.

Acesse Settings | Build, Execution, Deployment | Debugger | Debug Servers, clique em + e selecione o modelo ST-LINK. Em seguida, configure os parâmetros do servidor de depuração, do dispositivo e do depurador.

Observe que a opção de configuração ST-LINK apenas funciona com:

• O servidor GDB ST-LINK é fornecido com o STM32CubeCLT e o STM32CubeIDE.
• Sondas ST-LINK/V2 e ST-LINK/V3.
• MCUs de núcleo único e duplo.

Atualizamos o processo de criação do projeto STM32CubeMX para melhorar a usabilidade e estender o suporte a uma variedade maior de chips e projetos STM32. Ao usar a abordagem nativa do STM32CubeMX para gerar arquivos CMake, o CLion garante que a criação do projeto esteja totalmente alinhada ao fluxo de trabalho e à toolchain oficiais do STM32CubeMX.

Continuaremos a aprimorar o assistente New Project do STM32CubeMX, e seu feedback é muito bem-vindo (CPP-42553).

Agora, você pode visualizar e gerenciar sinais de controle de hardware DTR, DSR, RTS e CTS ao trabalhar com o plug-in Serial Port Monitor. Isso dá mais controle sobre os dispositivos conectados que usam uma porta serial, como o Arduino e o ESP32.

Para habilitar sinais de controle de hardware:

• Na janela de ferramentas Serial Connections, navegue até a aba Connect.
• Selecione a porta COM desejada.
• Clique na caixa de seleção Show HW controls.

As opções de controle e os indicadores serão exibidos na aba COM port.

Também é possível visualizar os timestamps na saída do monitor, o que é útil para acompanhar as sequências de mensagens em detalhes.

A versão do CMake incluída no pacote foi atualizada para a versão 3.31.4 e inclui suporte para CMake Presets v10. As predefinições são armazenadas como arquivos JSON e são úteis quando você deseja especificar opções comuns de configuração e build para um projeto CMake para compartilhá-las com outros usuários.